domingo, 20 de fevereiro de 2011

Sem-abrigo

Fico com o coração apertado cada vez que passo por um sem-abrigo, quando trabalhava no Saldanha costumava passar por um senhor muito simpático que dormia na entrada dum prédio antigo e fazia sempre questão de dizer bom dia, boa tarde e um até amanhã.

Nunca me vou esquecer da expressão dele quando um dia lhe ofereci uma caixa de pastéis de nata quentes, acho que ele não comia nada quente à anos.

Tenho muita pena destas pessoas e quando acordo durante a noite com a chuva penso sempre naquele senhor.

Outra situação que me deixa super angustiada é ver animais também eles sem-abrigo, ontem de noite por volta das 02:00 quando estava a vir para casa vi uma série de gatos a dormir todos enroscados em cima dum banco de jardim, a minha vontade era trazê-los todos para casa, mas tendo em conta que tenho um baby pequenino corria o sério risco de o gajo me pôr as malas à porta.

Por isso vou fazendo o mesmo que todos os outros, limito-me a ficar triste e a pensar que alguém deveria ajudar os sem-abrigo, não faço nada porque a minha cabeça me diz que não posso, ai sinto-me uma hipócrita e fico com o coração cada vez mais pequenino....

2 comentários:

  1. Olá Maria! Tens aqui mais uma seguidora! Isto dos blogs é altamente viciante, quando dás por ti passas horas a escrever e a visitar outros blogs!

    Bjs

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  2. Como te compreendo! O meu sonho era ter uma quinta muito grande para acolher todos os velhinhos, animais e crianças lá dentro e dar-khes tudo!!! :)

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